Terra de Encantados: a luta pela permanência no Território Quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA) | Anacleta Pires da Silva & Dayanne da Silva Santos

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Descrição

Título: Terra de Encantados
Subtítulo: A luta pela permanência no Território Quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA)
Autoras: Anacleta Pires da Silva & Dayanne da Silva Santos
ISBN: 978-65-86039-49-8
Editora: Hucitec
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 28/12/2020
Número de páginas: 212
Séries ou Coleções: Diálogos da Diáspora, Volume: 5

Informação adicional

Peso 0,381 kg
Dimensões 14 × 21 × 2 cm
Esse livro faz parte da coleção Diálogos da Diáspora, por isso não tem desconto pois tem preço promocional permanente
Sinopse
Seu Libânio Pires nos ensina que uma das formas da escravidão está na não titulação das terras quilombolas. A não titulação possibilita que elas sejam o tempo todo vendidas, invadidas e cercadas por fazendeiros, Estado e por projetos de desenvolvimento econômico.
A morte dos igarapés afeta diretamente a continuidade da vida das famílias no território quilombola, na medida em que é deles que provém a vida. Dona Dalva nos fala que, “água é vida, sem água ser humano não vive e tem pontos de água que são moradas de mãe d’águas”. Na relação com os encantados que habitam lugares dentro das matas, das mães águas que cuidam das vertentes de água é que os quilombolas vão tecendo leituras outras sobre os problemas ambientais e fundiários. Os conflitos ambientais são também conflitos étnicos raciais.
A interação com os encantados é um princípio filosófico de coproteção que confere forma ao “homem” natural que tem seus pés fortes e firmes como as raízes das árvores, seu corpo protegido pela terra, pedras folhas, seus olhos feitos dos pássaros da mata e o coração incorporado por todos os espíritos/pajés/encantados. O corpo quilombola e o corpo da terra estão vinculados primeiramente por uma relação de respeito e depois pelo cuidado com a natureza.

Sobre a coleção DIÁLOGOS DA DIÁSPORA

Amplificar os diálogos, abrir passagens, promover equidade nas publicações, esses são os compromissos desta coleção. Os encontros produzidos pelos povos da diáspora em terras brasileiras constituem-se como uma vastidão de experiência e manancial de saberes. Nos espaços de resistência cultivam-se modos de vida em que pensamento, luta, cura e festa se interconectam. Esse ser-fazer-saber dos muitos territórios em que a ancestralidade comparece como realidade viva afiando pontas de lanças que abrem passagens de um mundo porvir. A fertilidade dessas experiências também vem promovendo uma importante abertura no universo da produção editorial em que brotam outras formas de existências. A inclusão de múltiplas expressões do pensamento da diáspora africana e dos povos indígenas tem o objeto de somar-se ao movimento de combate ao epistemicídio na medida em que possibilita que essas múltiplas expressões possam ganhar materialidade, visibilidade e institucionalidade. Possibilitar que as cosmologias, perspectivas e experiências decolonais (mentalidade cultural que vem de fora da colonização europeia) redesenhem as encruzilhadas da produção do conhecimento, ali onde e quando a academia se encontra com os territórios de vida e luta, para que as vozes, caminhos e expressões dos povos que resistem há séculos às desigualdades possam, com o pensamento encarnado, desbloquear as imaginações e assim, seguir no fortalecimento de transformações políticas e sociais.

A Coleção Diálogos da Diáspora publicará prioritariamente títulos de autores/as negros/as e indígenas, conectando campos de saber e experiência, trazendo autores conhecidos e novos, nacionais e estrangeiros. Nossa bússola apontará para o sul, indo dos saberes orais, ancestrais, populares ao acadêmico, do romance à poesia, da magia à espiritualidade. Arte e ativismo político se unem para enfrentar a chamada catástrofe metafísica ocidental. Enfrentaremos binarismos históricos através da pluralidade de abordagens e de escritas que nos ajudem a lutar e sonhar com reservas de comum e de um mundo melhor.

Hucitec Editora
Grupo De Pesquisa Egbé
Projeto Canela Preta

DIREÇÃO
Tadeu de Paula
José Damico


CONSELHO EXECUTIVO
Camile Pasqualotto Lewczynski
Roger Machado

 

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