Economias urbanas: capital, créditos e escravidão na cidade do Rio de Janeiro, c.1820- 1860 | Clemente Gentil Penna
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Peso | 0,535 kg |
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Dimensões | 16 × 23 × 1 cm |
Vencedor da 3.ª edição do Prêmio Dissertação e Tese promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE), 2019-2020, na categoria “Tese”, defendida no Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fruto de sua tese de doutorado, o livro ora publicado “Economias Urbanas: Capital, créditos e escravização na cidade do Rio de Janeiro (C. 1820 -1860)” de Clemente Gentil Penna avança sobre uma inovadora tradição da historiografia econômica que vem estudando, nas duas
últimas décadas, a participação cada vez maior do crédito entre comuns. Essas relações de crédito realizadas por homens e mulheres pobres, ricos, remediados e escravizados teve um papel — ainda não plenamente compreendido — na constituição de nossa economia, com
seus percalços, limitações, mas também com uma incrível capacidade de se adequar às conjunturas econômicas impostas por uma economia escravista e agroexportadora naquela que era a maior cidade da América Latina e o seu principal porto exportador. Premiada pela Associação
Brasileira de Pesquisadora em História Econômica (ABPHE) como melhor tese de doutorado entre 2019 e 2020 e melhor tese Latino-Americana pelo Congresso Latino Americano de História Econômica (CLADHE) em 2021, “Economias Urbanas” é obra fundamental para aprofundar essa “novidade” de duzentos anos de nossa História.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: Créditos, contratos e trabalho no Brasil do século XIX
Capítulo 1: MERCADOS E CRÉDITOS NA HISTÓRIA
1.1. Mercados na história
1.2. Créditos e dívidas na história
Capítulo 2: O CRÉDITO NUM CONTEXTO DE MUDANÇAS
Capítulo 3: IMPRESSOS E CRÉDITO NA CORTE
3.1. O Tribunal da Opinião Pública
3.2 O Balcão de Negócios
Capítulo 4: TUDO QUE TEM VALOR VIRA VALE: CIRCULAÇÃO E COMPLEMENTARIDADE NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO DA CORTE
4.1. Entre agências e comissões – o penhor e o mercado de segunda mão
4.2. A circulação de “letras” na Corte
Capítulo 5: PENHORAS JUDICIAIS, CRÉDITO E PROPRIEDADE ESCRAVA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
FONTES
ANEXOS
Anexo I: Endereços com “Casa de Comissão” entre 1821 e 1859
Anexo II: Presença de escravos entre os bens penhorados para pagamento de dívida
Anexo III: Detalhamento dos Livros de Registro de Protesto de Letras
Sobre o autor
Clemente Gentil Penna
é formado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é pesquisador de pós-doutorado da Fundação de Amparo Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) junto ao Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. Desde a graduação tem se dedicado aos estudos sobre relações de crédito, trabalho e escravidão no Brasil oitocentista.
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