Tecido pela escravidão: tráfico e indústria na Fábrica Têxtil Todos os Santos (Bahia, c.1840-1870) | Silvana Andrade dos Santos

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Descrição

Hucitec
1. Edição
2023
270
Coleção Temas de História Econômica, 6

Informação adicional

Peso 0,422 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm

Em meados do oitocentos, os anúncios da maior indústria têxtil do Brasil vendiam seus produtos como símbolo da modernidade capitalista e sua autoimagem como empresa livre da escravidão. Aos incautos, a propaganda talvez refletisse a realidade da fábrica Todos os Santos, fundada no litoral da Bahia em 1844. No entanto, Tecido pela escravidão argumenta que a modernidade em questão era aquela de um país escravista, moduladora de instituições e empresas, como a fábrica construída pela sociedade Lacerda & Cia. Aliás, a autora não dá vida fácil à memória dos seus sócios, entremeando suas fortunas ao tráfico de africanos. Impressiona, igualmente, as agências desses homens na promoção da modernidade oitocentista. Assim, adianto ao leitor: não será sem surpresa que chegará ao final do percurso, reflexivo sobre o progresso à brasileira, tecido com o dinheiro dos negócios lastreados pela escravidão.

— Thiago Campos Pessoa

 


 

SUMÁRIO

Prefácio, Rafael de Bivar Marquese 
Introdução 

Parte I – Trama do tráfico

Capítulo 1 – Antonio Pedrozo de Albuquerque: “primeiro capitalista do Norte do Império” 
1.1 Formação e consolidação da fortuna
1.1.1 Do Rio Pardo à Bahia
1.1.2 “O criminoso comércio da moeda de cobre e o bárbaro tráfico de africanos”
1.2 Diversificação de negócios
1.3 Considerações parciais

Capítulo 2 – O Negociante Antonio Francisco de Lacerda: “cuja riqueza é tão possante quando se pode calcular”
2.1 Formação e consolidação da fortuna
2.2 Diversificação de negócios
2.3 Considerações parciais

Capítulo 3 – John Smith Gillmer: “um homem que, bem que americano, tem mostrado o maior zelo pela prosperidade da Bahia” 
3.1 Formação e consolidação da fortuna
3.1.1 Inserção na economia brasileira
3.1.2 Um cidadão estadunidense no contrabando negreiro para o Brasil
3.2 Diversificação de negócios
3.3 Considerações parciais

Parte II – Indústria escravista

Capítulo 4 – “A fábrica de tecidos de algodão que vai se estabelecer no distrito da vila de Valença” 
4.1 “Um famoso engenheiro americano”: o senhor John Monteiro Carson
4.2 “O estabelecimento desta grande fábrica”
4.3 Considerações parciais

Capítulo 5 – Todos os Santos: “a mais bela fábrica do Brasil — e talvez da América do Sul”
5.1 Primeira fase: Companhia Lacerda e Cia (1844-1860)
5.2 Segunda fase: A era Pedrozo (1860-1878)
5.3 Considerações parciais

Capítulo 6 – “A primeira desta qualidade fabricada no país, por braços livres”: o trabalho na fábrica Todos os Santos 
6.1 Produto livre de escravidão
6.2 Trabalho livre
6.3 Trabalho escravo
6.4 Considerações parciais

Considerações finais 
Fontes 
Referências 
Apêndices 

 


Sobre a autora
Silvana Andrade dos Santos

Formada em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus Santo Antônio de Jesus, com mestrado e doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense (PPGH/UFF). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Departamento de História da Universidade de São Paulo. Desde a graduação, tem se dedicado ao estudo da história econômica da Bahia no período imperial, de modo especial, o tráfico transatlântico, a indústria e a agricultura.

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