Rap, cultura e política: Batalha Da Matrix e a estética da superação empreendedora | Felipe Oliveira Campos

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Descrição

Rap, cultura e política
Batalha Da Matrix e a estética da superação empreendedora
Felipe Oliveira Campos
978-65-86039-47-4
Hucitec
1. Edição
28/12/2020
286
Diálogos da Diáspora, Volume: 3

Informação adicional

Peso 0,500 kg
Dimensões 14 × 21 × 2 cm

Esse livro faz parte da coleção Diálogos da Diáspora, por isso não tem desconto pois tem preço promocional permanente

 

Sinopse

As batalhas de MCs têm proliferado em todo o território brasileiro, seja em escala municipal, regional, estadual ou nacional. Essa proliferação se deu agregada com um conjunto de mudanças no país, referente a políticas públicas, conjuntura econômica interna e mundial peculiares, e uma série de mudanças sociais irreversíveis, como o advento e a popularização das redes sociais digitais. Atrelada a essas mudanças, a digitalização da música e as transformações no modo de sua produção, distribuição e consumo, trouxeram desafios para as culturas contemporâneas, em específico para o movimento cultural Hip Hop.

O livro oferece uma série de análises e interpretações desses processos, passando pelo Rap-manifesto “O Hip Hop é foda; de Rael, e abordando a constituição de uma estética no Rap que coloca as batalhas de MCs como condição, meio e produto dessa nova condição que alterou o sentido das palavras trabalho e organização. Para tal, foi empreendida uma profunda pesquisa acerca da Batalha da Matrix de São Bernardo do Campo, como forma de apreender essas dinâmicas, de um processo que prossegue em aberto.

 

Prefácio por Daniela Vieira dos Santos

Apresentação por Emicida

>>> Veja o sumário do livro aqui <<<

Sobre o autor

Mestre pelo programa de Estudos Culturais da Universidade de São Paulo, EACH-USP. Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América (NEPAFRO)

 

Sobre a coleção DIÁLOGOS DA DIÁSPORA

Amplificar os diálogos, abrir passagens, promover equidade nas publicações, esses são os compromissos desta coleção. Os encontros produzidos pelos povos da diáspora em terras brasileiras constituem-se como uma vastidão de experiência e manancial de saberes. Nos espaços de resistência cultivam-se modos de vida em que pensamento, luta, cura e festa se interconectam. Esse ser-fazer-saber dos muitos territórios em que a ancestralidade comparece como realidade viva afiando pontas de lanças que abrem passagens de um mundo porvir. A fertilidade dessas experiências também vem promovendo uma importante abertura no universo da produção editorial em que brotam outras formas de existências. A inclusão de múltiplas expressões do pensamento da diáspora africana e dos povos indígenas tem o objeto de somar-se ao movimento de combate ao epistemicídio na medida em que possibilita que essas múltiplas expressões possam ganhar materialidade, visibilidade e institucionalidade. Possibilitar que as cosmologias, perspectivas e experiências decolonais (mentalidade cultural que vem de fora da colonização europeia) redesenhem as encruzilhadas da produção do conhecimento, ali onde e quando a academia se encontra com os territórios de vida e luta, para que as vozes, caminhos e expressões dos povos que resistem há séculos às desigualdades possam, com o pensamento encarnado, desbloquear as imaginações e assim, seguir no fortalecimento de transformações políticas e sociais.

A Coleção Diálogos da Diáspora publicará prioritariamente títulos de autores/as negros/as e indígenas, conectando campos de saber e experiência, trazendo autores conhecidos e novos, nacionais e estrangeiros. Nossa bússola apontará para o sul, indo dos saberes orais, ancestrais, populares ao acadêmico, do romance à poesia, da magia à espiritualidade. Arte e ativismo político se unem para enfrentar a chamada catástrofe metafísica ocidental. Enfrentaremos binarismos históricos através da pluralidade de abordagens e de escritas que nos ajudem a lutar e sonhar com reservas de comum e de um mundo melhor.

Hucitec Editora
Grupo De Pesquisa Egbé
Projeto Canela Preta

DIREÇÃO
Tadeu de Paula
José Damico


CONSELHO EXECUTIVO
Camile Pasqualotto Lewczynski
Roger Machado

 

 

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