Qualquer semelhança não é mera coincidência: um olhar para a escola a partir do teatro | Jean Carlos Gonçalves

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Descrição

Título: Qualquer semelhança não é mera coincidência : um olhar para a escola a partir do teatro
Autor: Jean Carlos Gonçalves
ISBN: 9788584043927
Editora: Hucitec
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2024
Páginas: 120
Tamanho: 14 cm x 21 cm x 1 cm
Peso: 255g
Coleção desEducar, 1

Informação adicional

Peso 0,255 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm

Nas páginas que seguem, você irá ler sobre sentidos de escola em um exercício de improvisação teatral. Não à toa, desde o início, pensamos em não se tratar de uma coincidência, nada é por acaso e os sentidos circulam. A escola que os alunos encenam, ao final do ensino fundamental, está cheia de conflitos, de personagens que podemos encontrar em outras escolas.

Um mundo de regularidades sobre ser aluno, professor e diretor; sobre como organizar a sala; sobre relacionamentos. Releio os discursos trazidos para a pesquisa tanto como uma peça teatral como dados potenciais de análise. Consigo imaginar as cenas e os personagens dando colorido às palavras por sua entonação expressiva. Tudo isso vai me permitindo compreender o universo que foi escolhido pelos sujeitos para ser representado. Por que tantos conflitos e jogos de autoridade?

Por que representações que trazem extremos apresentando alunos que repetem discursos de obediência e outro que coloca, na roda, o papel de autoridade? Você pode pensar que já faz tempo que isso aconteceu e não está equivocado. Mas o tempo cronológico não coincide com o tempo no qual os sentidos são construídos e como eles vão nos atingindo. Que possamos, cada um com sua história e em seu tempo, ler este texto com olhos de quem quer saber mais sobre o que significa escola.

— Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig

 

Qualquer semelhança não é mera coincidência é um livro sobre a escola. Nele a escola. Nele o leitor encontrará, além de uma pesquisa acadêmica sobre o tema, na qual estudantes de teatro representam o ambiente e as relações escolares, memórias da vida escolar escritas por professores, pesquisadores e artistas. Olhar para a escola é um exercício dialógico que nos permite compreender as trilhas e percursos que nos constituem ao longo do tempo. Esse é o propósito do livro que chega, agora, às suas mãos e, quem sabe, ao seu coração.

Do primeiro dia de aula, esgueiram-se pela memória a menina deslumbrada, a figura de uma professora séria e bonita e, coladas na retina, as paredes da sala de aula forradas de imagens distribuídas simetricamente, ao alcance da vista, mas não das mãos. E nelas, bichos lindos, coloridos que, pouco a pouco, no correr do ano, fui associando a letras: o rabo do gato era o g, no corpo do sapo insinuava-se o s. E talvez
houvesse objetos também, mas não me lembro como o z se desenhava na zabumba…

— Beth Brait

 

Apesar de tudo, da certeza de não gozar dos privilégios que a cisgeneridade heterossexual branca garantem, uma existência que escapa às normas foi se desenhando, tomando forma, existindo, resistindo… Ao invés de aversão, desenvolvi pela educação um amor sem medida, alimentado sobretudo pela crença de tornar, se não suave, menos áspero o caminho de muitos/as estudantes, principalmente negros/as e LGBTs.

— Megg Rayara Gomes de Oliveira

 

Lembranças. Chuvarada. Calor imenso. Sons de tempestade. Céus profundos e estrelados. Ventanias. Sossego. Paz. Organização. Silêncio.
Limpeza. Missas cantadas. Aulas. Muitas aulas. Livros. Muitos livros. Horas de lazer. Mangueiras e jabuticabeiras floridas. Horas de estudo.
Saídas aos feriados e férias. Retiros. Solidão.

— Sonia Machado de Azevedo

Sumário

Prefácio, Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig
Apresentação, Osmar de Souza
Nota introdutória, Jean Carlos Gonçalves

Prólogo

1.o Ato – A pesquisa

2.º Ato – Improvisação teatral e discurso

2.1. Limites conceituais: Spolin e Johnstone
2.2 Teatro e dupla enunciação: Bakhtin e Ubersfeld
2.3 A(u)tor convidado: Foucault
2.4 A materialidade enunciativo-discursiva

3.º Ato – Exercício cênico: a escola

3.1. O corpus da pesquisa
3.2 Espaço: uma questão de status
3.3 Distribuição de papéis: os lugares sociais
3.3.1 “Mais respeito, eu sou professor”
3.3.2 “Eu sou diretora, eu sou soberana”
3.3.3 Bobo: lugar de resistência
3.3.4 Gêmeas: a homogeneização do sujeito

Epílogo

Palavras ao vento – Memórias de escola
Escola: imagens nas dobras da memória, Beth Brait
Aprendendo o que é racismo, homo-transfobia e classismo com minha professora do primeiro ano!, Megg Rayara Gomes de Oliveira
Nossa Senhora do Patrocínio, Sonia Machado de Azevedo
Faz de conta que eu te conto, Adriana Teles de Souza
Sem título, Agnan Siqueira
Fragmentos, desabafos e poeiras de memórias escolares de um viadinho, Andrio Robert Lecheta

Referências

Sobre o autor

 

Sobre o autor

Blumenauense morando em Curitiba. Não sei minha data de nascimento e não possuo qualquer referência sobre meu sangue (Sei apenas que sou celíaco — por favor, não me ofereça glúten). Não posso fazer meu mapa astral, porque desconheço o meu signo. Fui criado em igreja pentecostal e tenho uma cruz vazia tatuada no pulso. Amo a musicalidade de Amy Grant. Sou casado com Michelle e temos dois filhos, a
Antonia e o Isaac, ou seja, vivo desestabilizado de amor todos os dias. Caos tenho de sobra, quietude é meu desejo. Não consigo viver sem
movimento. Busco indefinições e imprevisibilidades. Gosto de viver no modo analógico, mas me dou bem com o digital. Escrevo para voar.

PS: Tenho, também, um curriculum lattes que você encontrará dentro do livro.

Ps2: Insisto em livros. Foi a escola que me ensinou a insistir. Insisto no diálogo, por isso escrevo entre conversas, enunciados verbais e visuais,
interlocutores mortos, vivos, reais e fictícios, e lanço, nessa escrita, rosas azuis a um abismo de incertezas Os desdobramentos de uma pesquisa
de mestrado têm mil horizontes como possibilidade. Uma delas pode ser um livro sobre a escola, mesmo quando publicado 15 anos depois.

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