SINOPSE
Trata-se de práticas e teorias artísticas e educacionais que elaboram desidentificações às hegemônicas epistemologias ocidentais, através da proposição de metodologias poéticas e políticas em performance e pedagogia que reinscrevem e reconstroem discursos, representações, imaginários e práticas corporais.
As desobediências anticoloniais se entrelaçam, nesta escrita, com as minhas vivências e identidades fraturadas enquanto artista/pesquisador/educador latino-americano, brasileiro e dissidente sexual, por meio de construtos artísticos nomeados de Protocolos de Convivialidade, ao questionarem as relações geopolíticas constituídas através de colonialidades em agendas culturais, educacionais e existenciais da produção de conhecimentos em arte e educação.
De forma debochada, os Protocolos de Convivialidade podem acionar rachaduras no sistema mundo colonial, ao interferirem e reconstruírem corpos e espaços em performance e pedagogia, escancarando para outras formas de viver e (re)existir, em múltiplas intersecções, resistências, conhecimentos e curas.
SUMÁRIO
Prefácio I, Juliana Notari
Prefácio II, Wagner Schuartz
Apresento-me em rachaduras e colapsos
Sobre as experiências de leitura
Capítulo 1: Desire Borders
» E começo por contar histórias…
» Das minhas performances: convivialidades, transficções e liminaridades
» Entre o ao vivo e o virtual: desmontagens e contaminações tecnovivas
Capítulo 2: AmPunheta
» Gritam-me Queer?! Performatividades e tecnologias de gênero no Ocidente
» Pessoas subalternas podem gozar? Colonialidade, gênero e imaginário
Capítulo 3: Freak Show Park
» A produção de espaços transficcionais
» Um freak show artístico-educacional
» Entre possíveis pedagogias da performance anticoloniais
Capítulo 4: Prato Feito ou PF
» Eros em línguas, escutas e curas: atos que instauram possíveis
» Como domar um corpo em convivialidade?
Capítulo 5: Tran(S)arau
» Dos arquivos e vestígios: Tran(S)arau em práticas de repertórios
» Da periferia ao centro: a performance e as cartografias geoculturais
Referências
As capas são personalizadas, únicas e feitas a mão pelas artistas Raphaellie Laz e Duda Faria
Veja os títulos publicados na Série Teatra