Por uma poética da criatividade: o conceito de arte em Vilém Flusser | Anderson Antonio Pedroso

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Título: Por uma poética da criatividade: o conceito de arte em Vilém Flusser
Autor: Anderson Antonio Pedroso
ISBN: 978-85-8404-566-2
Editoras: Hucitec & PUC RIO
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2025
Páginas: 272
Tamanho: 14 cm x 21 cm x  1cm
Peso: 400g

Informação adicional

Peso 0,300 kg
Dimensões 14 × 21 × 1 cm
SKU 9788584045662 Categories , , , ,

“(…) por meio de abordagem crítica e existencial, Flusser realiza uma reflexão sobre a arte, e especialmente sobre a imagem técnica. O quadro mais amplo é, portanto, o de uma história da cultura, da qual ele propõe uma análise aprofundada por meio de um retorno às origens. Como sabemos, após a descoberta progressiva de outras civilizações, o desenvolvimento dos estudos etnológicos no século XIX contribuiu para reposicionar a arte no quadro mais abrangente da antropologia cultural. Isso colocou em questão a própria noção de arte, ao mesmo tempo em que o exótico e o primitivo exerciam uma fascinação sobre as vanguardas artísticas do século XX. Em vez da visão teleológica tradicional, de uma leitura linear e progressiva da história da arte, Flusser prefere uma releitura das bases teóricas e práticas do fenômeno artístico.”

Anderson Antonio Pedroso, S.J.

 

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Sumário

PREFÁCIO: Arte brasileira no limiar de uma “poética apátrida”

INTRODUÇÃO

Capítulo 1: Arte brasileira do pós-guerra, transferências culturais e resistência criativa (1948-1951)

1.1 Vilém Flusser, Samson Flexor e Mira Schendel – breves referências biográficas

1.2 O novo mundo e as configurações brasileiras (1948-1951)

  • O ano de 1948: arte e ciência para uma “nova humanidade”
  • O ano de 1951: a I Bienal de Arte de São Paulo
  • (sob a influência da Escola de Ulm)

1.3 Práticas artísticas habitadas por questões filosóficas

1.3.1Samson Flexor: “Atelier-abstração”

1.3.2 Mira Schendel: atelier-improvisação

1.3.3 Vilém Flusser: o terraço-conversação

1.4 Imagens do capítulo 1

 

Capítulo 2: Arte em busca de uma nova linguagem (1957-1963)

2.1 Os anos 1957-1963: arte em tensão (rumo a uma transição)

  • Breves marcos históricos
  • Vilém Flusser: emergência cibernética da linguagem das profundezas do Nada (abstração-tecnologia)
  • Mira Schendel: os pretextos para o papel de arroz e a transparência efêmera de ser papel de arroz

2.2 Linguagens e artes, emergências criativas

2.3 Tensão no centro do globo: “conversação” versus “conversa fiada”

2.4 Vilém Flusser e Mira Schendel: das questões da linguagem aos jogos da arte

  • Artistas poéticos: resistência criativa à entropia estética

2.5 Flusser e Flexor – diálogos (e tensões), entre pressupostos marxistas e engajamento da arte

2.6 Flusser e a questão do compromisso do artista: para a subversão dos materiais

2.7 Realizações excepcionais: arte abstrata e poesia concreta

2.8 Imagens do capítulo 2

 

Capítulo 3: Arte na encruzilhada da ciência (cibernética) e um novo humanismo (1967-1971)

3.1 Flusser e seu vai e vem entre o passado e o futuro

3.2 “Arte atomizada” na encruzilhada das Bienais de Ciência e Humanismo (1967-1971) – marcos históricos

3.3 No crisol da IX Bienal de Arte e da I Bienal de Ciência e Humanismo (1967)

  • Os Objetos gráficos de Mira Schendel – apresentação do trabalho
  • Monstros “Bípedes” de Flexor – análise e questões estéticas da obra
  • Os monstros da história e da vida após a morte

3.4 O Bípede Branco de Samson Flexor: entre o Angelus Novus (Benjamin) e o Diabo Lúdico (Flusser)

3.5 Imagens do capítulo 3

 

Capítulo 4: Nas fontes da noção de arte em Vilém Flusser

  • Introdução: Flusser leitor de Heidegger
  • O Pilpul em Vilém Flusser

4.1 Ursprung: arte e cultura sob a égide dos mitos originais (e originantes)

  • 4.1.1 Arte e história sob a égide do mito
  • Georg Misch e Károli Kerényi
  • Johan Jakob Bachofen

4.2 Kunst: a noção de arte entre tecné e poïesis

4.2.1 Arte como experiência gestual do ser

  • A arte grega

4.2.2 Arte entre projeto existencial e ambivalência ancestral

  • O estágio arcaico da cultura grega
  • O mundo olímpico do artista prometeico
  • O mundo órfico do artista imortal
  • A ambivalência que habita a arte e a filosofia, a poïesis e a mimese

4.2.3 Arte arcaica entre geometria e mistério 191

  • O Templo de Paestum
  • Apolo de Atena

4.3 Wahrheit: a noção de arte e o status da verdade germânica

4.3.1 A língua germânica e a questão do nacional na arte

4.3.2 “Verdade-fidelidade” e “realidade-fluidez”

  • Truth, verdade-fidelidade (fé)
  • Wahrheit, guardião da verdade
  • Wirklichkeit, uma realidade fluida

 

Capítulo 5: A ciência da arte

5.1 Imagens do capítulo 5

 

CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS

REFERÊNCIAS

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SOBRE O AUTOR

Anderson Antonio Pedroso, S.J., é jesuíta. Doutorou-se em História da Arte Contemporânea com ênfase em Estética Filosófica pela Universidade Sorbonne (Paris, França), com a primeira tese sobre Vilém Flusser em língua francesa (“Vilém Flusser: de la philosophie de la photographie à l’univers des images synthétiques. Les pratiques artistiques des années 1960-1980 à l’avant-garde du techno-imaginaire”, sob a direção do Professor Arnauld Pierre). É mestre em Filosofia Estética (Philosophie de l’art) também pela Sorbonne. De sua anterior formação eclesiástica, fez a graduação e o mestrado em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma (Itália), e licenciatura em Filosofia na Universidade do Sagrado Coração (Bauru, SP). É professor full time do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio, universidade da qual é o reitor desde 2022. Pesquisa questões pedagógicas da percepção estética (ecologia da atenção) e históricas dos dispositivos imagéticos modernos e contemporâneos (arqueologia das mídias). É membro do Conselho Superior da Faperj e do Conselho Consultivo de Educação do Senac RJ. É presidente da ODUCAL (Organização das Universidades Católicas da América Latina e do Caribe) e vice-presidente da AUSJAL (Asociación de Universidades Confiadas a la Compañia de Jesús en América Latina) e da RUC (Red de universidades para el Cuidado de la Casa Común)

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