SINOPSE
Este livro é resultado da pesquisa de doutorado defendida na ECA/USP e laureada com o Prêmio Capes de melhor Tese em Artes do Brasil no ano de 2018. Nele são identificadas e analisadas ações performáticas de mulheres artistas e ativistas, tendo como pilares as vertentes das teorias críticas feministas e dos estudos de gênero. São trabalhos cênicos que implicam a utilização dos corpos e/ou de experiências autoetnográficas como estratégias composicionais para visibilizar as inúmeras pautas das mulheres, nas quais protagonizam posturas críticas, políticas e poéticas das artistas como reivindicação social. Grupos teatrais e artistas como Regina José Galindo (Guatemala), Nádia Granados (Colômbia), Violeta Luna (México), FOMMA – Fortaleza de la Mujer Maya (México), Rocío Boliver (México), Capulas Cia de Arte Negra (São Paulo, Brasil) e Coletivo Rubro Obsceno (São Paulo, Brasil) são convocados para compor um panorama sobre a ressignificação dos discursos feministas nas práticas cênicas latino-americanas.
SUMÁRIO
Mulheres praticando feminismos, políticas e poéticas – Elisabeth Silva Lopes
O corpo território e o território do corpo – Veronica Fabrini
Apresentação: Como nascem – e morrem – as feministas
Capítulo 1: Poéticas decoloniais: mulheres artistas no enfrentamento às colonialidades
Capítulo 2: Corpo e erotismo: poéticas de transgressão
Capítulo 3: “Para aquelas que não mais estão”: ativismo poético contra o feminicídio
Capítulo 4: Carta para Leticia: a construção de uma cena feminista do Coletivo Rubro Obsceno
Conclusão: Ato contínuo
Resíduos: A libertação poética de Rosa Cuchillo no presídio feminino em Chiapas
Fluoxetina: reflexões sensório-cênicas sobre o uso e prescrição indiscriminados de antidepressivos
Bibliografia e Fontes Referenciais
SOBRE A AUTORA
Stela Fischer é artista da cena, pesquisadora, professora, ativista feminista, mãe. Pós-doutora em Artes da Cena, pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo. Autora do livro “Processo Colaborativo e Experiências de Companhias Teatrais Brasileiras” (Hucitec). É professora no Curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e colaboradora na Universidade Federal de Ouro Preto. Em 2018, sua tese de doutorado “Mulheres, performance e ativismo: a ressignificação dos discursos feministas na cena latino-americana” ganhou o Prêmio Capes de melhor tese em artes do Brasil. Artista criadora do Coletivo Rubro Obsceno (SP), agrupamento de mulheres artistas que aborda os feminismos nas artes da cena.
As capas são personalizadas, únicas e feitas a mão pelas artistas Raphaellie Laz e Duda Faria
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