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Entre maio e junho de 2014, em seu X Encontro Nacional, alguns impasses importantes com os quais o Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA) vinha se deparando na sua trajetória recente são narrados em seu Relatório Final, introduzindo temas que haviam mobilizado parte dos debates realizados naquele Encontro. Dizia o texto:
O movimento vive hoje um momento de intensa fragilização e fragmentação, cenário comum ao campo dos movimentos sociais. Temos muita dificuldade de construir a militância de base, com grande esvaziamento
das reuniões e número de militantes envolvidos na construção cotidiana do movimento. Por outro lado, grande parte dos militantes históricos hoje estão atuando no nível da gestão. Tentam, de modo geral, sustentar políticas antimanicomiais, mas com grandes dificuldades, não conseguem de modo geral barrar os retrocessos
e ameaças que viemos enfrentando. O movimento, por outro lado, também tem pouca força pra reagir a essas ameaças. Os espaços do controle social, que sempre apostamos ocupar, têm sido pouco ouvidos e desrespeitados (MNLA, 2014, p. 19).

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Sumário

Introdução

Capítulo 1. PARTE 1 – NACIONAL, DEMOCRÁTICO E POPULAR: O DEBATE ESTRATÉGICO NAS LUTAS DA CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA

Capítulo 2. O Partido Comunista Brasileiro e o ciclo democrático nacional

Capítulo 3. A ditadura empresarial-militar brasileira e o desenvolvimento do capitalismo monopolista no Brasil
3.1. O “milagre econômico” brasileiro e as bases da “indústria da loucura”

Capítulo 4. O Partido dos Trabalhadores e o ciclo democrático-popular
4.1. O fim do ciclo autocrático da burguesia, surgimento do Partido dos Trabalhadores e consolidação de uma nova estratégia
4.2. A transição se completa. Chegada do neoliberalismo no Brasil e o início de uma inflexão à direita
4.3. Os anos 2000 e a consolidação da conciliação de classes no Brasil

Capítulo 5. PARTE 2 – O MOVIMENTO ANTIMANICOMIAL BRASILEIRO

Capítulo 6. Os movimentos sanitário e antimanicomial em meio a um poderoso campo democrático e popular

Capítulo 7. Negações da consciência antimanicomial nos caminhos de luta “Por uma sociedade sem manicômios”

Capítulo 8. Entre os anos 1980 e 1990: as primeiras materializações sobre o campo prático-inerte

Capítulo 9. A luta se traduz em conquistas. Objetivações da consciência antimanicomial. Os Movimentos transitam e avançam pela institucionalidade
9.1. Primeiros passos no caminho de uma Reforma Psiquiátrica. Da luta de classes à luta por cidadania
9.2. O Movimento da Luta Antimanicomial
9.3. Os acontecimentos de 2001 em meio à trajetória antimanicomial
9.4. Consciência antimanicomial em tempos democrático-populares

Considerações finais

Referências