Playlists de cada capítulo

 SINGLE

O rock antes do rock – Ayrton Mugnaini Jr.

 

ALBUM 1 – VIDA (OU MORTE)

Rock e a invenção da juventude – Gisele Cristina Luiz

Rock e envelhecimento – Ivar Brandi

Rock e morte – Ramon Mapa

ALBUM 2 – IDENTIDADES E SEXUALIDADES

Rock e racismo – Chico Castro Jr.

Rock e sexualidade – Maria Izabel Sá e Ferreira de Souza, Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro

 

Rock e contracultura – Bruno Tuler Perrone

Rock e folk – Edson Leão Ferenzini 

Rock e drogas – Antônio Reis de Sá Jr.

ALBUM 4 – ENTRE O SAGRADO E O PROFANO

Rock e psicodelia – Veet Vivarta

Rock e mística – Eduardo Guerreiro B. Losso

Rock e satanismo – Luiz Eduardo Simões de Souza

ALBUM 5 – MATERIAL GIRLS AND BOYS

Rock e grana – Rita Almico, Fernando Gaudareto Lamas, Luiz Fernando Saraiva

Rock e publicidade – Filipe Sette 

Rock e a indústria de instrumentos – Maurício Luiz Bertola

ALBUM 6 – WE ARE THE WORLD

Rock e outras tradições musicais – Edson Leão Ferenzini

Rock e Brasil – Antônio Carlos Miguel

ALBUM 7 – O SOM E AS FÚRIAS

Rock e virtuose – Alexandre H. Paes

Rock e efeitos – Marcos Falcão

Rock e rádio – Luiz Antônio Mello

Rock e videoclipes – Marco Antônio Lemos Miguel

ALBUM 8 – O MURO (ACORDES DISSONANTES)

Rock de direita – Glauber M. Florindo, Ramon Mapa

Rock de esquerda – Luis Gustavo Mandarano

ALBUM 9 – OUTRAS LINGUAGENS

Rock e literatura – Rafael Senra

Rock e cinema – Luiz Couceiro 

Rock e quadrinhos – Ricky Goodwin

Rock e capas – Antônio Carlos Barbosa Caldas

Rock e moda – Valéria Leão Ferenzini

ALBUM 10 – AND PARTY EVERY DAY

Rock e festivais – André Grillo

Rock e lugares – Fernanda Quintão

ONE MORE SONG

No meu quarto ou na cidade: o Rock nunca errou… – Rosa Martins e Sávio Guimarães

THE BAND
Bio dos autores

 

Ayrton Mugnaini Jr.

Jornalista, escritor, pesquisador de música popular, radialista, tradutor, poeta, músico e compositor, é como o próprio rock: tem rock, mas não é só rock. Nasceu em São Paulo em 1957, quando o rock já fazia sucesso no Brasil, e escreveu livros sobre Elvis,  Lennon, Janis, o Queen, Raul, Roberto, Rita, além de três sobre a história do rock, e toca na banda Magazine e em diversas bandas desde 1976. Mas, não sendo só rock, também é compositor da banda Língua de Trapo, escreveu livros sobre Adoniran, Caetano e Chiquinha, além da primeira enciclopédia sobre música sertaneja, e mistura tudo isso a muito mais no programa Rádio Matraca na USP FM. Em 2009 tomou chá de serragem e virou circense, maestro e músico de banda de circo, além de autor da maior pesquisa sobre circo e música, para o Centro de Memória do Circo. E tu ou alguém por perto devem ter algum exemplar do Jornal da Tarde, Folha da Tarde, Bizz, Somtrês, Dynamite, Pasquim, Cruzeiro do Sul ou outra publicação com algum artigo dele desde 1985. Conservacionista, mas não passadista,  demonstra muito entusiasmo e prazer escrevendo na internet desde 1995, em locais como Garage Hangover, Kinks Preservation Society e seu próprio blogue, <www.ayrtonmugnainijr.blogspot.com>. Quanto a “rock não ser só rock”, este livro que estás lendo prova isso em muitos textos, não só o de Mug.

Gisele Cristina Luiz

Professora de Arte no Estado de Minas Gerais, mestre em Artes, Cultura e Linguagens pela UFJF, vocalista de classic rock nas horas vagas. Descobriu o rock na juventude e nunca mais foi a mesma, as portas da percepção foram abertas.

 

Ivar Brandi

Mineiro de Salvador, baiano de Ponte Nova. Cursou medicina em Juiz de Fora, especializou-se em neurologia em Curitiba, trabalhou em Brasília e no Rio de Janeiro, e fez o mestrado em Salvador, onde reside. Concluiu o ensino médio em flauta, no Conservatório de Juiz de Fora mas a neurologia o afastou da prática musical. Acredita que a arte, a música, a literatura e a poesia são aliadas para a boa prática médica.

 

Ramon Mapa

Professor de Direito em Minas Gerais. O mais frustrado dos músicos frustrados, toca vários instrumentos, mas nenhum bem. Ainda não tem a banda quer, mas ela seria uma mistura de Pink Floyd, Gorgoroth e Trio Los Angeles.

 

Chico Castro Jr.

Soteropolitano safra 1971, sempre sentiu meio esquisitão quando era criança. Aos 12 anos descobriu por quê: era roqueiro, antes mesmo de saber o que era rock. Apesar disso, foi incapaz de aprender um instrumento para fazer música. Seguiu o caminho natural dos músicos frustrados e se formou jornalista. Hoje é editor do Caderno 2+ do jornal A Tarde.

 

Carolina Votto

Desde tenra idade o seu olhar foi capturado pelas nuances estéticas. É doutora em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Na juventude escolheu cursar Filosofia na Universidade Federal de Pelotas e lhe chamava atenção como não se estudavam mulheres filósofas. Quando entrou para o mestrado em História da Arte na Universidade do Estado de Santa Catarina, também percebeu que ainda precisaríamos avançar muito no reconhecimento do papel das mulheres nas artes e nos diferentes campos do conhecimento. Com o rock e suas ousadas escolhas de estilo, não poderia ser diferente, elas estavam lá, inspirando gerações. Seus legados, as músicas, uma atitude rock & roll e o feminismo ecoava na sala de jantar.

 

Maria Izabel Sá e Ferreira de Souza

Psicanalista com ouvido oblíquo para ­questões do sujeito e aberto aos prazeres da ­música!

 

Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro

Historiadora até a raiz dos fios de cabelo tingidos de vermelho. Mamãe do Thomaz David, curte chapéus, roupas de brechó e muito rock & roll na vitrola que ganhou de sua tia!

 

Valéria Leão Ferenzini

É doutora em História Social, professora de História da PJF, letrista e vocalista nas horas vagas. Dos anos 70 vieram os primeiros encantamentos: Fred Astaire, Clarice Lispector, Elvis Presley, Beto Guedes, Clube da Esquina (e toda a MPB que chegava através dos LP’s e do rádio de pilha). Nos anos 80 veio a geração beat e muitas outras descobertas literárias, ao som da Fluminense FM, que virou a vida ao avesso. Tudo ao mesmo tempo e num piscar de olhos: da Lira Paulistana ao punk, passando por The Smiths, Fellini (a banda) e muito, muito mais. Rock: o livro é mais um saboroso capítulo desta história.

 

Bruno Tuler Perrone

Professor de História, colecionador de LP’s, discotecário e músico. Fisgado pelos Beatles aos 10 anos, nunca mais conseguiu se livrar do rock, trilha sonora que o acompanha de forma visceral desde então. Sonoramente utópico, acredita no poder transformador das juventudes e desse gênero, que sempre traduziu seus conflitos e inquietações.

 

Edson Leão Ferenzini

Sua porta para o punk foi uma matéria com a foto do Yes ao lado dos Pistols quando era fã de progressivo por influência do Clube da Esquina. Foi iniciado no espírito dark dos 80 pelo Sing’n’Alone de Arnaldo e chorou (de rir) com “Meu Refrigerador não funciona” em alguma tarde da “Maldita” FM. Retornou aos 60’s com Echo & The Bunnymen e à tropicália com ajuda dos Picassos Falsos. Jornalista que canta em bandas de rock e bloco de carnaval, escreve versos e acha que seria um desperdício poético não citar que na infância foi crooner de vários rocks do Rei (aquele do calhambeque), empunhando uma guitarra de plástico e tendo uma enceradeira por pedestal de microfone. Do gosto pela carne da palavra veio também um musical mestrado em teoria da literatura.

 

Antônio Reis de Sá Jr.

O século XX se preparava para o seu encerramento e a música rebelde já havia se estabelecido em um território sólido de nossos corações. Nessa época, iniciou o curso de Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora. Na sequência, entendeu a importância da saúde mental em nossas vidas e cursou a residência, mestrado e doutorado em Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Dentre os elementos que nos mantêm em equilíbrio está a boa música e no meu caso, o rock domina a minha playlist e sempre me permitiu navegar por um universo paralelo”. Hoje, atua como professor adjunto na Universidade Federal de Santa Catarina, morando em Florianópolis e imerso em um cenário propenso ao rock & roll.

 

Veet Vivarta

É jornalista e foi salvo pelo rock & roll no distante ano de 1965. Desde então desenvolveu profunda dependência sonora, exigindo aplicações de copiosas doses diárias, não importa o gênero musical ou seu planeta de origem.

 

Eduardo Guerreiro B. Losso

É um extraterrestre espião de humanos que se disfarça de professor associado do programa de pós-graduação em Ciência da Literatura da UFRJ, bolsista produtividade do CNPQ e colunista da revista Cult. O que mais lhe agradou nos seres humanos, essa raça tão decadente, foi o rock, especialmente o psicodélico e o progressivo, afinal, Eduardo é um ser do espaço sideral.

 

Luiz Eduardo Simões de Souza

Historiador e economista, doutor em história econômica. Baixista não-praticante. Satanista praticante trozombeiro do décimo-terceiro dia. Quatro gatas em casa e subindo.

 

Rita Almico

Nasceu em Engenheiro Pedreira, na Baixada Fluminense. Esteve em terras mineiras, baianas e voltou ao Rio, onde tinha conhecido e vivido o rock nos anos 1980. Ah, também é historiadora, entre uma música e outra.

 

Fernando Gaudereto Lamas

Mineiro de Rio Pomba e apaixonado por rock, principalmente o progressivo. Também ama História, especialmente a Econômica. Conseguiu juntar suas duas paixões nesse livro, realizando um velho e acarinhado projeto.

 

Luiz Fernando Saraiva

Nasceu quando o rock já existia. Era 1972. Não sabe quando vai (e não quer) morrer, mas espera que o rock ainda esteja lá. ­Enquanto isso, desistiu de tentar ser músico por respeito à própria música e virou professor de História Econômica.

 

Filipe Sette

Cresceu ouvindo muito do rock ruim dos anos 90, pegou gosto por isso e virou um baixista ruim, de várias bandas ruins dos anos 2000. Foi um publicitário ruim, e tenta ser um baterista terrível (de banda nenhuma). Mas apesar disso, vale dar um voto de confiança, pois ao menos o texto escrito por ele é bom.

 

Maurício Luiz Bertola

Professor, baixista, luthier e fundador de bandas do underground como Santo Sepulcro, Expresso da Noite, O’fusca, Os Biltres, e a atual Senhor Vilão. Estudou luthiería com o Simões, e com Sérgio Buccini; consultor do Contrabaixo BR e do Fórum Cifra Club, e inventor dos  Bertola’s MiniFuzz e SuperFuzz; além de uma rápida passagem pelo rádio, colaborando com o “Coveiro Sinistro” no “Guitarras para o povo” da “Maldita!” e redator dos Panorama Clip e Cultural da extinta rádio Panorama FM de Nilópolis. Autor do livro O preço de um fracasso, além de pai e marido. Portanto, atira para tudo que é lado; geralmente acertando no que não viu, além da atual caretice do início do século XXI.

 

Antônio Carlos Miguel

Como muitos garotos e garotas de sua geração nos anos 1960, a vida de Antônio Carlos Miguel mudou ao ouvir Beatles (e Stones e Dylan e tropicalistas) pela primeira vez. Desde então, o rock passou a ter um lugar em seus coração e mente.

 

Alexandre H. Paes

(Ele mesmo) historiador e músico devido à ­influência do rock, desde que ouviu Jailbreak do AC/DC na rádio — após a primeira versão do Rock in Rio — e músicas com elementos de história do Iron Maiden. Hoje é professor de música e só tem a agradecer ao nosso velho e bom rock & roll por grandes experiências na minha vida.

 

Marcos Falcão

É músico multi-instrumentista e pesquisador musical, apaixonado pela diversidade do rock e pelo universo dos timbres de guitarra. Autor do livro Efeitos para guitarra e outros instrumentos, em dois volumes. Se “alimenta” basicamente de guitar feedback, glissandos com sustain infinito e diferentes formas de síntese sonora.

 

Luiz Antônio Mello

É democrata, jornalista, escritor. Nasceu no carnaval de 1955 no Rio, mas três dias depois tornou-se cidadão da roqueira Niterói. Sua relação siamesa com a cultura rock brotou em 1965 com o álbum/filme “Help”, dos Beatles e desde então só cresce.  A paixão virou amor, que se tornou aguerrida, ferrenha e eterna militância.

 

Marco Antônio Lemos Miguel

Carioca da gema, biólogo, baixista e roqueiro. “Lembro que meu ritual de passagem para o rock foi colando um pôster do Queen na parede do quarto”.

 

Glauber M. Florindo

É professor de História do Brasil e da África na Universidade do Estado de Minas Gerais, mas queria mesmo era tocar bateria em alguma banda de rock ou pandeiro em algum grupo de pagode.

 

Luis Gustavo Mandarano

É historiador, professor, músico, ator e diretor. Apaixonado por rock e dono de uma bela coleção de CDs e LPs, esteve em dezenas de concertos — inclusive em todas as turnês de Roger Waters que passaram pelo Brasil.

 

Rafael Senra

Para escrever o capítulo de rock e literatura, Rafael Senra precisou ter aprendido a ler com três ou quatro anos de idade. E, aos dez, quando estudou num colégio interno perto de Ouro Preto, um veterano decidiu receber os calouros ligando uma fita do Nirvana já no primeiro dia de aula. Esses eventos foram tão importantes para a produção do texto quanto toda a correria da pesquisa e da escrita. Afinal, os livros e os discos nascem antes mesmo dos prólogos ou dos riffs de abertura, não é?

 

Luiz Alberto Couceiro

De gosto musical tão caótico quanto o bairro de Copacabana, onde cresceu, e por isso mesmo, Luiz Couceiro é antropólogo e historiador.  Aqui, não vem ao caso trajetória nem títulos acadêmicos. Para isso, o bom uso do Google serve. Sua habilidade com qualquer instrumento é a mesma que tem com o painel dos ônibus espaciais da NASA. Talvez até menos.

 

Ricky Goodwin Jr.

Nasceu junto com o rock & roll, no sul dos EUA, anos 50. E manteve uma paixão pelo rock pelo resto da vida. Junto com os quadrinhos. Conseguiu até transformar seus amores em trabalhos. Diz inclusive que a maior prova de que rock & HQ tem tudo a ver é ele mesmo.

 

Antônio Carlos Barbosa Caldas

Formado em Tecnologia da Informação pela Universidade Mackenzie, de São Paulo, atua há mais de 35 anos no setor, mas a sua relação com o Rock e capas é mais antiga, com 58 anos de serviços prestados.

André Grillo

É licenciado, mestre e doutor em Ciências Sociais pela UFJF e músico amador. Tem umas músicas gravadas disponíveis no jurássico SoundCloud (.com/arquivo-z ). 

 

Fernanda Quintão

Designer, doutoranda em Artes, Cultura e Linguagens (UFJF), cresceu na BH de Pato Fu, Sepultura e Virna Lisi e acha que demorou demais a se enamorar pelo rock mexicano.

 

Rosa Martins

É servidora pública municipal, DJ de rock por entretenimento. “Não sou amante! Sou casada com esse tal de rock & roll. Como já dizia nossa rainha: só a morte vai nos separar — ou não”.

 

Sávio Guimarães

Um viajante que se surpreende e aprende a cada parada, a cada paisagem sonora, a cada música urbana, a cada cena e situação onde a alegria ou inconformismo o rock tem ajudado assimilar.