Este é um livro de reflexões sobre a formação do campo da saúde no Brasil. As interfaces entre saúde coletiva & sociedade demarcam um território de protagonismo dos movimentos populares, de auxiliares e profissionais de saúde, dos funcionários das burocracias de Estado ligados a projetos de reforma sanitária. O modo como protagonismos e instituições se articulam à chamada cooperação internacional – em que a filantropia científica tem lugar de destaque – representa um tema de especial atenção. Os capítulos abordam temas delimitados: saúde e educação; movimentos sociais; profissões (com destaque para Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde); fundações de atuação no Brasil, como a Fundação Rockefeller. A delimitação histórico-espacial não impede a análise comparativa, em esforço que tangencia a metodologia da “histoire croisée” de pesquisadores franceses. Sob esse ângulo se situam dois textos, um sobre a constituição dos centros de saúde nos Estados Unidos e no Brasil; outro sobre a luta de mulheres militantes para dar corpo à Enfermagem na Europa e América do Norte. A pesquisa histórica e os referenciais teóricos e analíticos do trabalho do cuidar são os marcos da presente coletânea.
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