Colônias e sertões sob as lentes da medicina tropical: encontros e desencontros entre Portugal e Brasil na trilha das tripanossomíases humanas, 1901-1924 | Ewerton Luiz Figueiredo Moura da Silva

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Título: Colônias e sertões sob as lentes da medicina tropical: encontros e desencontros entre Portugal e Brasil na trilha das tripanossomíases humanas, 1901-1924
Autor: Ewerton Luiz Figueiredo Moura da Silva
ISBN: 978-85-8404-521-1
Editora: Hucitec
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2025
Páginas: 276
Tamanho: 16 cm x 23 cm x 1,5 cm
Peso: 527g
Coleção História & Renovação Medicina, Saúde e Ciência

 

Informação adicional

Peso 0,527 kg
Dimensões 16 × 23 × 1,5 cm

A medicina tropical seria apreendida nesse momento como um ramo da medicina que analisaria a população autóctone de espaços territoriais, identificando doenças e grupos a partir de critérios que visariam atrelar esse coletivo a um determinado espaço geográfico, sua localização e vários impactos climáticos, físicos e civilizatórios, que adviriam dessa dinâmica. Assim, as causas das chamadas doenças tropicais seriam os germes e a tropicalidade – temperatura, umidade e altitude, entre outros fatores – de certas regiões, propícias ao desenvolvimento dos causadores das doenças. Nesses termos, a responsabilidade exclusiva se distanciava da posição geográfica e da composição étnica – inalteráveis – e passava aos micro-organismos – passíveis de tratamento. Ambos os textos citados tomam a expressão medicina tropical, utilizada pela primeira vez em 1874, para descrever as moléstias típicas das regiões tropicais, como se a medicina tropical fosse separada da ciência:

 

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Sumário

Prefácio
Introdução Diálogos entre História e Medicina, a emergência da medicina tropical e o interesse pelas tripanossomíases humanas
Breves reflexões teórico-metodológicas.
Uma medicina para os “impérios tropicais”.
Apresentação da doença do sono e da doença de Chagas em linhas gerais .
O vetor da doença do sono: a mosca tsé-tsé.
O vetor da doença de Chagas: o barbeiro .

Capítulo 1 – Portugal: a medicina a serviço da colonização 
1.1. Portugal e a África: o trabalho forçado e o Scramble for Africa
1.2.  Amedicina europeia em África no início do século XX: conflitos e tensões raciais
1.3. A doença do sono e o domínio colonial sobre a África
1.4. Os primeiros anos da Escola de Medicina Tropical de Lisboa
1.5. O trabalho forçado para as roças cacaueiras e a doença do sono na Ilha do Príncipe
1.6. A “guerra” contra as glossinas, 1911-1914
1.7. A doença do sono em Angola: a mais extensa colônia portuguesa
1.8. A doença do sono nas outras colônias: Cabo Verde, Guiné e Moçambique

Capítulo 2 – Brasil: a doença como o espelho de uma nação 
2.1. Brasil: um país perdido em seus sertões
2.2. De laboratório soroterápico a Instituto Oswaldo Cruz
2.3. Uma descoberta científica brasileira: o sertão bate à porta da Academia
2.4. As primeiras descrições sobre as formas clínicas da doença
2.5. As limitações para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas
2.6. A doença de Chagas na “terra dos Bandeirantes”: Havia perigo em São Paulo?
2.7. O modelo médico-sanitário dos paulistas
2.8. Institutos Bacteriológico e Pasteur nos rastros da nova tripanossomíase humana
2.9. O Instituto Soroterápico do Butantan à caça dos barbeiros
2.10.Um perigo iminente para a lavoura cafeeira?
2.11. Em busca da doença de Chagas nos demais estados da Federação brasileira
2.12. A doença de Chagas em debate: entre a calamidade nacional e o mal de Lassance

Capítulo 3 – Encontros e desencontros entre Brasil e Portugal na senda das tripanossomíases humanas 
3.1. Os ecos de uma doença africana no Brasil
3.2. O Brasil estava um passo à frente dos europeus? A questão do reservatório silvestre
3.3. A descoberta científica brasileira repercutida em Portugal
3.4. A viagem de Carlos Chagas pela Europa e sua passagem por Portugal, 1924
3.5. As negociações para um congresso que ficou a meio caminho…
3.6. Tripanossomíases, sertões e colônias: conhecer para controlar
3.7. As doenças tropicais e seus significados lá e cá

Considerações finais

Referências

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