Brasil: problemas estruturais e perspectivas de transformação | Marcelo Manzano, Jorge Abrahão de Castro, Maria José Haro Sly & Raul da Silva Ventura Neto (orgs.)

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Descrição

Título: Brasil: problemas estruturais e perspectivas de transformação
Organizadores: Marcelo Manzano, Jorge Abrahão de Castro, Maria José Haro Sly & Raul da Silva Ventura Neto
ISBN: 9788584043682
Editora: Hucitec Editora, Fundação Perseu Abramo & Instituto Lula
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2023
Páginas: 120
Tamanho: 14 cm x 21 cm
Peso: 295g
Coleção Novas e Velhas Desigualdades na Era Digital, 1

 

 

 

Informação adicional

Peso 0,295 kg
Dimensões 14 × 21 × 1,5 cm

O projeto de país que nós queremos para nossas crianças e nossos jovens demanda a superação das ainda enormes desigualdades e o Conhecimento, sem dúvida, é o caminho. Nenhum país se desenvolveu sem que a Educação fosse alçada a mola propulsora do acesso a melhores condições de vida, com mais trabalho e renda.

A sistematização do esforço coletivo de pessoas dispostas a pensar o Brasil pela perspectiva do enfrentamento desse desafio, que aprofunda o fosso entre as oportunidades, é uma grande contribuição do Instituto Lula na construção de uma nação soberana e justa. Mais ainda na medida em que as tecnologias digitais de informação sinalizam também com a renovação de velhas formas de exclusão, impondo a necessidade de atuação e vigilância constantes.

O Brasil do futuro só virá da nossa luta árdua e cotidiana para que cada avanço, em cada segmento da nossa sociedade, seja uma conquista  e direito de todas e todos. Que a igualdade seja o pressuposto da nossa reflexão e nossa missão. Vamos juntos.

 

Camilo Santana, Ministro da Educação do Brasil


 

O conceito de indústria cultural explicita a experiência da democracia de massa no capitalismo no século 20,
quando havia o controle do transmissor (jornal, rádio, tv e outros) sobre o receptor.

Na atual transição para a Era Digital, as redes sociais assumiram na internet a condição de receptor-emissor, definindo nova idade da indústria cultural e suas conexões no Ocidente entre a desorganização capitalista e o declínio da democracia de massa. Neste contexto histórico determinado que o Instituto Lula constituiu o qualificadíssimo Grupo de Acompanhamento de Temas Estratégicos (GATE) composto por valiosos estudiosos, gestores, pesquisadores e professores de diferentes instituições na tarefa de contribuir para a melhor compreensão da realidade nacional.

A publicação que chega ao grande público leitor expressa parte importantíssima das tarefas do GATE. Uma homenagem ao sofrido povo brasileiro.

 


 

O conceito de indústria cultural explicita a experiência da democracia de massa no capitalismo no século 20, quando havia o controle do transmissor (jornal, rádio, tv e outros) sobre o receptor.

Na atual transição para a Era Digital, as redes sociais assumiram na internet a condição de receptor-emissor, definindo nova idade da indústria cultural e suas conexões no Ocidente entre a desorganização capitalista e o declínio da democracia de massa.

Neste contexto histórico determinado que o Instituto Lula constituiu o qualificadíssimo Grupo de Acompanhamento de Temas Estratégicos (GATE) composto por valiosos estudiosos, gestores, pesquisadores e professores de diferentes instituições na tarefa de contribuir para a melhor compreensão da realidade nacional.

A publicação que chega ao grande público leitor expressa parte importantíssima das tarefas do GATE. Uma homenagem ao sofrido povo brasileiro.


 

Sobre os organizadores

 

Jorge Abrahão de Castro,
é doutor em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-UNICAMP). Graduado em Estatística pela Universidade de Brasília (UNB) e Analista de Planejamento e Orçamento (APO) aposentado do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Foi membro da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), diretor da diretoria de Planejamento e da Diretoria de Temas Sociais da SPI/MPOG e diretor da Diretoria de Estudos Sociais (DISOC) do IPEA. Foi professor e pesquisador associado da UNB e professor da Universidade Católica
de Brasília (UCB). Faz parte do GATE (Grupo de Acompanhamento de Assuntos Estratégicos), do Instituto Lula.

Marcelo Manzano
é economista, doutor em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IEUNICAMP). Professor de Economia do Trabalho e de Economia Brasileira na mesma instituição e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT-IE-UNICAMP). Foi
coordenador de pós-graduação da FLACSO-Brasil e consultor da OIT e do PNUD, tratando dos temas da informalidade, da precariedade laboral e da análise de políticas públicas.

María José Haro Sly
é formada em Sociologia e Ciência Política pela Universidade Federal para a Integração da América Latina (UNILA, Brasil), mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Brasil) e mestre em Ciência Política pela a Escola da Rota da Seda da Universidade Renmin, China. Doutoranda em Sociologia pela Universidade Johns Hopkins, EUA, trabalhou no Governo de Tucumán e no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da Argentina. É correspondente nos Estados Unidos da Agência de Notícias Telam. Realizou consultorias para
o BID e CONICET. Faz parte do GATE (Grupo de Acompanhamento de Assuntos Estratégicos) do Instituto Lula.

Raul Ventura Neto
é doutor em Desenvolvimento Econômico pelo IE-UNICAMP na linha de economia regional e urbana. Mestre e bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É professor adjunto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e
Urbanismo da e do Programa de Pós-Graduação de Economia da UFPA. Integra os Grupos de Pesquisa Cidades na Amazônia da FAU-UFPA e Dinâmica Agrária e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia do Núcleo de Altos Estudos na Amazônia.

 


 

Sumário

Prefácio, Luiz Inácio Lula da Silva

Apresentação, os organizadores

Capítulo 1. Relações internacionais e soberania nacional: uma política externa ativa e transformadora, Adhemar Mineiro, María José Haro Sly, Luciana Ballestrin

Capítulo 2. Estrutura produtiva e transição ecológica, Beatrice Fontenelle-Weber, Emílio Chernavsky, Marcelo Manzano,
Matias Cardomingo

Capítulo 3. Mercado de trabalho no Brasil: velhos e novos problemas, imensos desafios, Regina Camargos, Bárbara Vásquez, Flávia Vinhaes, Pietro Borsari

Capítulo 4. Proteção social no Brasil: avanços, limites e possibilidades, Ana Luíza Matos de Oliveira, Ana Paula Guidolin, Jorge Abrahão de Castro

Capítulo 5. O Estado híbrido como a forma contemporânea do Estado de exceção, Cláudio Penteado, Francisco Fonseca, Greiner Costa, Helga de Almeida, Rosemary Segurado

Capítulo 6. Cidades na retomada de um projeto de desenvolvimento: alguns pontos para inclusão e reflexão Nilce Aravecchia-Botas, Raul da Silva Ventura Neto, Bruno Lima

As autoras e os autores

 

 


 

APRESENTAÇÃO GERAL DA COLEÇÃO

Este livro que aqui se apresenta é resultado de um esforço coletivo de especialistas e gestores que associam experiência, profissionalismo e vontade de inovação. Resulta da busca do instituto Lula em mais uma vez reunir profissionais de excelência para pensar a sociedade brasileira nos seus mais diversos aspectos, provocar e propor soluções para políticas públicas e sociais.

Entre os anos de 2020 e 2023, a Diretoria do Instituto Lula, composta por Marcio Pochmann, Moises Selerges, Thamires Sampaio, Paulo Okamotto e Juvândia Moreira, se propôs a realizar estudos, ampliar o debate e buscar estratégias de modernização da sua visão de mundo. Alicerçado nessa missão, surgiram projetos de formação de quadros, seminários com participação social, articulação com as universidades, grupos de escutas com especialistas e editais de trabalho para pesquisadores.

Esse volume de conversas, reuniões, estudos, pesquisas e relatórios agora se convertem numa série de livros que tem como objetivo ajudar a pensar o Brasil do futuro. Muito do que foi feito teve a perspectiva de apresentar novas abordagens para temas que insistem em manter-se na agenda social, política e econômica do Brasil. Para isso, a proposta do Instituto Lula em tratar temas já bastante desgastados que permanecem irresolutos foi propor uma discussão de longo prazo, para vinte anos, ou mais. Não pensar no imediato, mas pensar no longo prazo. Sintoma do nosso atraso enquanto sociedade é que estamos sempre correndo atrás do emergencial, de que tudo é urgente e que tudo deve ser resolvido agora.

Como tentar colocar toda água do reservatório dentro do cano de saída de uma única vez. É preciso, para ter bons resultados, controlar o fluxo, organizar o estoque, pensar no longo prazo e nos gargalos. A coleção que aqui se apresenta e da qual faz parte esse volume tem esse proposito: pensar o Brasil, reconhecer seus problemas urgentes, mas dar tempo ao tempo, controlar a ansiedade de fazer tudo de uma vez e evitar o erro de supor que tudo é urgente, porque, seguindo a máxima do ditado popular: se tudo é urgente, nada é prioritário.

Sabemos que ao definir prioridades, selecionamos a sequencia de tarefas, e que obviamente a cada escolha há muitas renuncias. O Instituto Lula insistiu na necessidade de que essas escolhas e preferencias se fizessem entre os especialistas,
professores, lideranças de movimentos sociais, pesquisadores e os participantes anônimos que nos acompanharam, porque isso faz parte do exercício da liderança.

Provocar reações, buscar respostas para tomar as melhores decisões é o papel de uma instituição como o Instituto Lula, subsidiar lideranças com diagnósticos e propostas para que a sociedade brasileira tenha opções de pensamento de longo prazo. Para nós, a doença do ‘curtoprazismo’ precisa ser combatida. Um segundo eixo de trabalho adotado e que vai ficar evidente nas leituras da presente coleção em que essa apresentação perpassa é o fato de considerarmos as mudanças para uma nova Era Digital. Consideramos que a transição da sociedade industrial, que concentrava empregos, riquezas e inovação na área da indústria tem dado sinais de esgotamento e que desponta, como substituição a isso, um período de mudanças associadas a informatização dos serviços e incorporando iniciativas de inteligência artificial que chamaremos de Era Digital.

Como as plataformas de serviços digitais, o incremento do celular, toda a economia em torno do mundo da internet, dos sites e aplicativos foi capaz de fazer uma verdadeira revolução na forma com que nos comunicamos, na forma com que transmitimos informações e também nas formas de organização e circulação de pessoas e produtos? Ter um mapa às mãos com geolocalização em tempo real mudou a logística dos transportes. Assim como ter o aplicativo do banco tirou  muitos empregos do caixa. Os totens em lojas de fast food dispensam funcionários e transformam o atendimento, assim como organizar os semáforos com inteligência artificial que monitora o transito aperfeiçoa os fluxos nas cidades. Todas essas transformações e acelerações apresentam desafios às políticas públicas, aos governos e a própria sociedade civil. Discutir em parte esses impactos tomou conta de alguns dos projetos que cercaram o Instituto Lula esses anos.

Boa leitura! Contem conosco,

Marcio Pochmann &
Luís Fernando Vitagliano

 


 

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