A institucionalização da fitoterapia pública brasileira: identidade e legitimidade em torno do conceito de tradicionalidade | Pedro Crepaldi Carlessi

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Título: A institucionalização da fitoterapia pública brasileira: identidade e legitimidade em torno do conceito de tradicionalidade
Autor: Pedro Crepaldi Carlessi
ISBN: 978-85-8404-499-3
Editora: Hucitec
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2025
Páginas: 214
Tamanho: 16 cm x 23 cm x 1 cm
Peso: 435g
Coleção Saúde em Debate, v 352

 

Informação adicional

Peso 0,435 kg
Dimensões 16 × 23 × 1 cm

Acesse o Sumário, Abertura e Apresentação do livro clicando aqui

Veja a reportagem publicada pela Radis/Fiocruz “Uma história das plantas medicinais no SUS – Projeto de acervo museológico popular resgata memória das práticas de fitoterapia na saúde pública brasileira” escrita por

 

O livro começa desvendando a abordagem da OMS na década de 1970 e destaca como o conceito de “tradição” foi ao mesmo tempo um obstáculo e um facilitador no desenvolvimento de sistemas nacionais de saúde no sudeste da Ásia e África. Em cada página, somos conduzidos por um caminho que revela a transformação do conceito de tradição de algo local e culturalmente específico para um elemento universal e operativo em contextos transculturais. A globalização, nesse percurso, se torna não apenas um fenômeno, mas uma linguagem na saúde internacional. À medida que avança para o contexto brasileiro, o autor permite que nos defrontemos com os tumultuados anos de reforma sanitária nas décadas de 1980 e 1990. Para traçar esse percurso, compartilha as memórias das interlocutoras de sua pesquisa, proporcionando ao leitor uma perspectiva única. É possível ver como a valorização das terapêuticas naturais e a emergência das medicinas tradicionais convergiram com o cenário político da ditadura militar, deixando marcas inapagáveis na identidade e na legitimidade da fitoterapia brasileira. Pelos diferentes capítulos do livro, o leitor caminha por décadas cruciais da política de saúde brasileira, guiado pelos depoimentos de quem testemunhou essas transformações.

 

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Sumário

Prefácio

Apresentação

Abertura

Introdução

Capítulo 1. “A instituição da “tradição” nos guias e relatórios da OMS”
1.1. A OMS e o recado pré-moderno
1.2. Internacionalizar a “tradição”
1.3. Reduzir as diferenças
1.4. Integrar as semelhanças
1.5. Para uma nova saúde, um novo remédio

Capítulo 2. Da CEME ao SUS: dinâmicas da reconfiguração
2.1. Ordem e progresso: a fitoterapia na ditadura militar
2.2. O medicamento como forma de entendimento
2.3. Participação e controle social: princípios ativos do novo fazer-saúde
2.4. Regionalização: multiplicar os futuros possíveis
2.5. Das experiências locais aos encontros nacionais
2.6. “Produto tradicional”: uma nova categoria terapêutica

Capítulo 3. Entre remédios e medicamentos: ficções persuasivas no campo institucional
3.1. Sociobiodiversidade e as implicações de uma certa brasilidade
3.2. A questão (mal resolvida) da propriedade intelectual
3.3. Negociando identidades terapêuticas
3.4. De “produtos” a “medicamentos”
3.5. O curioso caso do laboratório Fulni-ô
3.6. Redefinições em torno do “tradicional”
3.7. O remédio do feiticeiro: formas mutáveis do capitalismo transnacional
3.8. O encontro do professor de ciências naturais com o pajé e seus ancestrais

Capítulo 4. Identidade, etnicidade e o juízo sanitário em torno do conceito de tradicionalidade
4.1. O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
4.2. A questão da “representação” no Comitê Nacional
4.3. Agricultor familiar, comunidade tradicional ou produtor industrial?
4.4. Identidades no cipó mortífero da burocracia
4.5. A instituição do “produto tradicional fitoterápico”
4.6. Quando a identidade vira propriedade
4.7. Circulação de conhecimentos na Farmacopeia Brasileira
4.8. “Conhecimento tradicional não identificável”: mito e rito

Capítulo 5. Expansão e novos consumos terapêuticos
5.1. Das narrativas do desenvolvimento ao desenvolvimento como narrativa
5.2. O que faz uma farmácia “viva”?
5.3. Agricultura familiar e a produção estatal de fitoterápicos: uma agenda inconclusa
5.4. Planta medicinal e seu mercado institucional A textura da palavra

Caderno de imagens

Referências

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Sobre o autor

Pedro Crepaldi Carlessi é farmacêutico, mestre em ciências ambientais (UNIFESP) e doutor em Saúde Coletiva (USP). Realizou parte do seu doutorado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.Em 2021, foi premiado com a menção honrosa de Ciências Sociais e Saúde do Prêmio Cecília Donnangelo. Em 2024, foi indicado ao Prêmio CAPES de teses.

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