O livro de Rafael Villa, mantém a premissa de que o Estado continua se reservando a exclusividade dos aspectos relacionados do que o realismo chamava, de maneira também imprecisa, alta política, que teriam que ver com a dimensão estratégico militar e de segurança do sistema internacional. Porém, tendo por referência o estudo empírico das discussões ambientais na Antártida, o autor mostra que com a crescente incorporação de atores não-estatais transnacionais nos processos de decisão internacional, acentua-se uma tendência real, e não normativa, para a construção de um sistema internacional policêntrico, em áreas específicas da política internacional, tais como as problemáticas ecológicas globais.
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