Começo a os ler, palavra a palavra carta deste encontro de profundidades que empreenderam, Sonia e Jean, nas quais seus peitos abertos sangram, um ao outro, o que há de mais significativo e essencial: suas visões e possíveis sentidos de existência. Nos reconduzir a estados que este mundo teima em nos roubar, exaltando a brutalidade do ser humano que faz…
Na conversa que abre o livro, Jean e Sônia costuram a ideia de escrever à quatro mãos durante quatro estações. Porém, o correr do tempo anda outro e nessa “escrita do instante” fez-se o Abismo num verão. Trata-se de uma meditação fluida onde a vida dos autores é matéria prima para pensar sobre muito: além de corpo, educação e estética,…
No início da primavera, encontrei uma garrafa que cruzava o oceano. As águas eram frias, os raios de sol da primavera ainda eram fracos demais para esquentá-las. Eu iniciei a leitura. Reparei que eram conversas entre Sonia e Jean. Eram conversas também comigo, e será com qualquer um que as ler. Sei que agora, quem estiver lendo sentirá o corpo…
O brilho de mil horizontes é a luz de um pequeno vagalume em meio à escuridão. Em um momento embrutecido, que deixa muitos de nós desnorteados, em que nos faltam palavras para expressar o que sentimos, a singela e delicada luminosidade que emana do texto tem um valor inestimável. Jean e Sônia nos fazem um convite: olharmos fundo a dor…
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