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Título: Vida ativa, mundo comum, políticas e resistências: pensar a terapia ocupacional com Hannah Arendt
Autora: Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima
ISBN: 9788584045402
Editora: Hucitec
Edição: 1. Edição
Data de publicação: 2025
Páginas: 432
Tamanho: 14 cm x 21 cm x 2 cm
Peso: 600g
Coleção Terapia ocupacional e interfaces: tradições e inovações, 5
Peso | 0,600 kg |
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Dimensões | 14 × 21 × 2 cm |
Neste livro, Elizabeth Lima toma como sua intercessora para pensar a Terapia Ocupacional a filósofa Hannah Arendt, que traz como problema nuclear de sua produção a possibilidade de pensar a condição humana e o exercício da liberdade através da vida ativa, composta por trabalho, ação e obra. O escopo do campo da Terapia Ocupacional se abre, assim, para a própria imundicidade, que todxs experimentamos na produção incessante da existência, como abertura para o ser. Sujarse de mundos recoloca a própria questão da liberdade, trazendo a responsabilidade, como constitutiva ética das apostas nos modos de viver. Pensar o agir da clínica da Terapia Ocupacional cria o desafio, que a autora enfrenta, de vazar do mundo da instrumentalidade para o mundo da vida. Ao se encharcar de suas próprias experiências, Beth tira consequências fundamentais para pensar a produção da liberdade do ser no mundo. Indo além da sua profissão, abre a possibilidade de pensar que, no entre dos territórios de ação dos diversos núcleos profissionais, a vida se infiltra e ali, no mínimo ato, no encontro do cuidado, toda implicação com a produção do bem viver está em jogo. Trabalho de uma escrita amigável que nos convoca a uma amizade com essas pensadoras poderosas, Beth e Hannah, para estabelecermos com elas alianças afetivas, para nos colocarmos em questão perante o mundo que vivemos e produzimos, sempre com xs outrxs. A produção da vida ativa, aqui, torna-se o balizador ético e político para se pensar a produção do cuidado, como invenção de mundos e criação de relações.
– Emerson Elias Merhy
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Na companhia de Hannah Arendt, Beth Lima explora neste livro, imperdível para quem é do campo do cuidado, suas experimentações como terapeuta ocupacional, em seus muitos fazeres – como cuidadora, pesquisadora e formadora –, para pensar que a condição humana no exercício da liberdade, se dá no enriquecimento das composições de uma vida ativa, como território existencial de devires mundos-comuns outros. Este livro nos instiga e nos mobiliza como profissionais de saúde e expõe as muitas chances que temos de agregar mais vidas às vidas, qualquer vida, pois na diferença ampliam-se os sentidos dos modos de existir. Beth dobra a clínica, que ao sair da sua instrumentalidade, torna-se dispositivo de produção de mais existências e extrapola o campo do cuidado em saúde, abrindo-o para um mundo comum no qual, em companhia, pode-se agir e criar. #leia, porque é uma obra profundamente instigante e muito bem escrita, e nos fala fundo no modo de sermos alguém neste mundo tão problemático, que pede de cada umx comprometimento com a produção da vida e não da morte #leia, porque vai te enriquecer como leitorx e pensadorx, e como tal como protagonista de mundos outros, mais aliançados com as vidas sobre qualquer modo de ser.
– Emerson Elias Merhy
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O livro Vida ativa, mundo comum, políticas e resistências: pensando a terapia ocupacional com Hannah Arendt, originalmente apresentado como tese de livre docência em concurso da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é definido por sua autora como uma rememoração. Trata-se da elaboração de uma história profissional e intelectual no campo da Terapia Ocupacional brasileira, paulistana, uspiana, cujas matérias são as experiências no e com o trabalho; a formação; a colaboração com colegas, estudantes e populações, grupos, movimentos sociais; leituras e autoras(es) feministas, da terapia ocupacional e de áreas irmãs das ciências humanas e sociais, da filosofia, na presença, principalmente, de Hannah Arendt. O caráter plural da rememoração – capaz de abrigar elementos heterogêneos do vivido como valores, imagens, pensamentos, conhecimentos e desconhecimentos, afetos –, composto de tempos distantes e próximos, é acolhido na forma da escrita, também plural, que lança mão de explanação teórica, ensaios e vinhetas num mosaico multifacetado.
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Sumário
Prefácio
Antes de começar, um grito
Apresentação: Para abrir o campo de exploração
PARTE I – HANNAH ARENDT: A VIDA ATIVA E O AMOR AO MUNDO
. Introdução
. O totalitarismo e a invenção da vida supérflua
. A vida ativa em tempos sombrios: o domínio do trabalho como labor e a destruição da esfera pública
. Resistências: chaves para abrir portas, linhas para pensar outros mundos
. Amarrações e Alinhavos
PARTE II – PENSAR A TERAPIA OCUPACIONAL COM HANNAH ARENDT
. Introdução: Terapia ocupacional: uma profissão extemporânea?
Quando: Terapia ocupacional em tempos de biopolítica
. Memória coletiva: Reaprender a fazer, recomeçar a agir
. Primeiro Ensaio: Tempos sombrios … e vagalumes ainda
. Linhas de fuga, linhas de pesquisa: Cuidar de vidas por um fio
Onde e Quens: Os espaços de atuação das terapeutas ocupacionais e as pessoas atendidas
. Memória coletiva: Escavar saídas, inventar possíveis
. Segundo Ensaio; Terapeutas ocupacionais e corpos desviantes: a (re)existência nos espaços de abandono
. Linhas de fuga, linhas de pesquisa: Acompanhar a maternidade no cárcere
Como – fazer e agir: A vida ativa e os modos de fazer das terapeutas ocupacionais
. Memória coletiva: O rapaz que disfuncionava a máquina
. Terceiro Ensaio: Uma perspectiva ético-estético-política para as atividades em terapia ocupacional
. Linhas de fuga, linhas de pesquisa: Abrir fendas, arejar mundos
Como – criar, sentir: Arte, ativismo e terapia ocupacional
. Memória coletiva: Vidas que se tocam na paisagem densa da cidade. Poéticas…
. Quarto Ensaio: Terapia ocupacional, resistência e criação: o reencantamento do comum
. Linhas de fuga, linhas de pesquisa: Clínica, arte, simpatia e agenciamento no caldeirão de uma feiticeira
Como – pensar, devir: O trabalho acadêmico como labor e o devir feminino do pensamento
. Memória coletiva: Construir alianças e redes de solidariedade
. Quinto Ensaio: Vida, pensamento e terapia ocupacional
. Linhas de fuga, linhas de pesquisa: Lentificar, pausar, sentir, corporificar
Silenciar: uma política
Agradecimento
Referências
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Sobre a autora
Elizabeth Lima nasceu em Natal (RN). É terapeuta ocupacional, com mestrado e doutorado em Psicologia Clínica pela PUC-SP e pós-doutorado pela e University of the Arts, London. Atualmente é professora livre-docente da FMUSP e orientadora do Programa Interunidades em Estética e História da Arte e do Mestrado Profissional Terapia Ocupacional e Processos de Inclusão Social. Coordena o Grupo de Pesquisa Produção de Subjetividade, Arte, Corpo e Terapia Ocupacional, que trabalha com coletivos artísticos e experiências comunitárias na articulação de práticas de cuidado e processos de criação. Publicou o livro Arte, clínica e loucura: território em mutação (Summus/FAPESP, 2009) e organizou Subjetividade contemporânea: desafios teóricos e metodológicos (CRV, 2010), além de artigos e capítulos de livros.
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